Marconny Faria, apontado como lobista da Precisa Medicamentos, não atende os telefonemas de membros da CPI da Covid no Senado. Ele fez de tudo para evitar depor, chegou a obter um atestado médico por 20 dias, mas a ação rápida da CPI, que exigiu esclarecimentos do diretor do Hospital Sírio Libanês, levou o médico a revogar o 'repouso'.
O depoimento está marcado para esta quinta-feira (2), mas nem mesmo os advogados de Marconny atendem o celular. O presidente da comissão, senador Omar Aziz (AM), acionou o STF para que a Polícia Legislativa do Senado leve o depoente 'sob vara'.
Em outras palavras, Marconny está foragido da CPI. Caso ele não seja localizado, Randolfe Rodrigues, vice-presidente da comissão, disse que irá pedir sua prisão preventiva. A partir daí, ele pode ser considerado foragido, com a possibilidade de que a Interpol seja acionada para proceder à prisão, caso não mais esteja no Brasil.
SILÊNCIO
Marconny Faria possui habeas corpus do Supremo Tribunal Federal que permite a ele ficar em silêncio e não responder a perguntas que possam incriminá-lo. A decisão pela concessão do habeas corpus foi da ministra Cármen Lúcia.
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