O auditor do Tribunal de Contas da União, Alexandre Marques, informou a CPI da Covid que o documento privado elaborado por ele em formato word foi encaminhado por seu pai ao presidente da República, Jair Bolsonaro. Segundo ele, após esse encaminhamento o documento, que não fazia qualquer referência ao Tribunal de Contas da União (TCU), passou a circular em PDF nas redes sociais sendo atribuído ao órgão. Ele disse ainda não saber quem teria sido o responsável pela alteração do documento.
A senadora Simone Tebet (MDB-MS) apontou, na CPI da Covid, que o presidente Jair Bolsonaro cometeu crime comum e crime de responsabilidade ao tornar público documento claramente manipulado.
— Agora temos a digital, a materialidade dos crimes cometidos — disse.
Após Alexandre admitir que não ouviu médicos nem o IBGE para analisar os dados, Simone afirmou que o auditor foi irresponsável como servidor ao pegar uma tese e tentar imputar à realidade dos fatos.
Ao governista Marcos Rogério (DEM-RO) o depoente confirmou que as únicas alterações em seu documento Word, em relação ao apresentado pelo presidente da República, foram os grifos e o acréscimo da expressão "Tribunal de Contas da União".
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