O presidente Jair Bolsonaro voltou a desafiar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta sexta-feira (15). Em evento eleitoral com viagem custeada com dinheiro público, intitulado 'Acelera para Cristo', em Americana (SP), o presidente discursou para apoiadores em tom eleitoral.
Criticou 'alguns' do STF que tornaram Lula elegível e garantiu que "não o farão presidente".
"A vontade popular vai prevalecer. Nós queremos eleições limpas, transparentes, auditáveis, que reflitam a vontade da maioria da população brasileira", disse.
A PEC do Voto Impresso foi
derrotada em agosto do ano passado na Câmara dos Deputados, mas Jair Bolsonaro continua insistindo no tema. Ele é alvo de
inquérito que apura a divulgação de notícias falsas (fake news).
WhatsApp
O presidente criticou o acordo entre o WhatsApp e TSE para combater fake news sobre as eleições. "Adianto para vocês: o que eu tomei conhecimento nesta manhã é simplesmente algo inaceitável, inadmissível e inconcebível. O WhatsApp passa a ter uma nova política para o mundo, mas uma especial, restritiva para o Brasil. Isso após um acordo com três ministros do Tribunal Superior Eleitoral. Cerceamento, censura, discriminação. Isso não existe. Ninguém tira o direito de vocês nem por lei, quem dirá por acordo com o TSE. Esse acordo não tem validade, e nós sabemos como proceder".