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Cesta básica cuiabana fica mais cara na primeira semana de abril

05/04/2024 - 13:06 | Atualizada em 05/04/2024 - 23:03

Redação

Cesta básica cuiabana fica mais cara na primeira semana de abril

Foto: Secom/MT

Cuiabá iniciou o mês de abril com elevação de 1,69% no custo da cesta básica quando comparado à última semana de março, elevando em R$ 775,53 o preço do mantimento.

O levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio-MT (IPF-MT) constatou, ainda, que oito dos 13 alimentos apresentaram alta, com destaque para os produtos de hortifruti.

O aumento nominal de R$ 12,88 no valor médio da cesta foi impulsionado pela forte variação nos preços do tomate, batata e banana, que apresentaram variação positiva de 4,97%, 4,13% e 4,11%, respectivamente, e que nas últimas semanas estão sendo responsáveis pelas variações no custo do mantimento. Os mesmos produtos também seguem com variações positivas no comparativo anual, na devida ordem, em 36,58%, 46,55% e 12,49%.

O superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, destaca a manutenção do preço do mantimento há quatro semanas consecutivas acima do verificado no mesmo período do ano passado. “Apesar de sete dos 13 alimentos estarem com valores abaixo do averiguado na mesma semana de 2023, o patamar atual da cesta está 3,73% acima do observado em abril passado, influenciado, principalmente, pelo aumento expressivo do hortifruti e do arroz”.

A retomada no aumento do preço do tomate, que está custando atualmente R$ 9,75/kg, pode estar influenciada pela diminuição da sua oferta, causada por condições climáticas que afetaram a qualidade da fruta.

Outro item com aumento no preço, após cinco semanas consecutivas de queda, foi a batata, custando atualmente R$ 7,41/kg. Esta variação para mais pode estar relacionada a uma redução da oferta, já que o clima no período limitou a colheita do tubérculo.

A banana, que também apresentou aumento e tem o seu valor médio de R$ 10,16/kg, pode estar sofrendo de baixa oferta, diante de questões como clima e sazonalidade, que afetaram a qualidade da fruta e sua oferta nos mercados da capital.

O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, reforça o impacto inflacionário no custo dos alimentos. “Mesmo com a inflação brasileira em patamar menor, pode ser observado uma tendência de alta para alguns alimentos nesse período do ano, como o tomate que acumula alta de 14,46% desde o início do ano, próximo do observado na batata que tem no acumulado uma variação de 16,31%”.
 

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