O ex-governador Silval Barbosa e o ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, continuam na condição de réus por suposto crime de lavagem de dinheiro na compra da Fazenda Bauru, localizada em Colniza.
A Justiça negou recurso do ex-governador e de José Riva e mais três pessoas para extinguir a ação sob alegação de que os fatos guardam relação com um processo em trâmite na 5° Vara Federal do Estado de Mato Grosso. A decisão foi do Juíz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, foi publicada nesta semana.
Respondem no processo também Janete Riva, Pedro Nadaf e o advogado Rodrigo Pacheco.
Na decisão o magistrado afirmou que a Justiça Federal investiga suspeita em relação à família de José Riva.
“Assim, nota-se que não há litispendência entre o presente processo e o instaurado perante Justiça Federal, uma vez que ambos possuem objetos distintos e não versam sobre os mesmos fatos delituosos, pelo que rejeito as preliminares arguidas nesse sentido”.
O magistrado marcou para o dia 4 de junho a primeira a audiência de instrução e julgamento do processo.
De acordo com a ação, Silval e Riva fecharam um contrato para compra da propriedade, de 46 mil hectares, por R$ 18,6 milhões. Ambos admitiram em delação premiada que parte do valor do negócio foi pago com propina.
O contrato previa que 50% da área seria colocado no nome da empresa Floresta Viva, de propriedade de Janete Riva. Já os 50% de Silval ficaria no nome do advogado Eduardo Pacheco. No final, no entanto, todo o negócio foi feito em nome da Floresta Viva.
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