A justiça Federal distribuiu as ações penais oriundas da Operação Capistrum. Por prevenção, o inquérito que investiga o prefeito Emanuel Pinheiro foi para a desembargadora Daniele Maranhão Costa, Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).
A 5ª Câmara de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal (MPF) ainda não distribuiu o inquérito que apura responsalibidade da
primeira-dama Márcia Pinheiro e os ex-servidores Antônio Monreal Neto, Ricardo Aparecido de Souza e da ex-secretária-adjunta Ivone de Souza.
O caso foi remetido à Justiça Federal pelo STJ, a pedido da
defesa do prefeito, que alegou que o fato investigado envolve verbas federais. O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), recorreu da decisão e o
mérito será julgado no dia 2 de abril.
A Operação Capistrum foi deflagrada em 19 de outubro de 2021. De acordo com o Ministério Público, os investigados são suspeitos de integrar um esquema de contratações políticas temporárias na Secretaria Municipal de Saúde. Os contratados recebiam o 'premio saúde' no valor de R$ 6 mil. Segundo o médido Huark Douglas, ex-secretário de Saúde, as nomeações foram classificadas por Emanuel Pinheiro como
"canhão político" para as eleições.
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Emanuel, apesar das graves denúncias e várias operações policiais, foi reeleito. No início de fevereiro a Câmara Municipal de Cuiabá aprovou, por unanimidade, a abertura de Comissão Processante contra o prefeito. Com
três integrantes, dois da base de Emanuel, a CP é vista com desconfiança.