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Diretor da PF diz que português atacou a honra de ministros e apoiou ataque de 8/1

19/03/2024 - 17:23 | Atualizada em 21/03/2024 - 09:20

Da Redação

Diretor da PF diz que português atacou a honra de ministros e apoiou ataque de 8/1

Rodrigo de Melo Teixeira, Diretor de Polícia Administrativa da Polícia Federal

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Rodrigo de Melo Teixeira, Diretor de Polícia Administrativa da Polícia Federal, disse que Sérgio Tavares, cidadão português, fez ataques à honra de ministros do STF, apoiou os ataques de 8 de Janeiro e criticou a urna eletrônica.

O diretor da PF representou na manhã desta terça-feira (19) o Diretor-Geral da Polícia Federal em audiência pública realizada pela Comissão de Segurança Pública do Senado.

Sérgio Tavares ficou três horas retido no Aeroporto de Guarulhos no dia 25/02, data em que o ex-presidente Jair Bolsonaro realizou um ato público na Avenida Paulista. O caso foi explorado nas redes sociais por apoiadores de Bolsonaro, acusando a PF de arbitrariedade.

Durante a audiência Pública, Rodrigo de Melo Teixeira reafirmou que a ação da PF naquela ocasião foi corriqueira, "apenas mais uma", afastando as afirmações da oposição de politização na inquirição do português.

Rodrigo de Melo Teixeira disse que o nome de Sérgio Tavares estava incluído em uma lista de alertas mantido pela Polícia Federal. Segundo o delegado, o português publicou na internet “manifestações que beiram o aspecto criminal, que flertam com a criminalidade”.



— Ataque à honra de ministros da Suprema Corte. Isso se considera crime no nosso ordenamento legal. Ele critica a urna eletrônica e diz que ela é fraudada. Apoia o movimento do 8 de janeiro. Faz manifestação favorável àquilo: invasão de prédios públicos, inclusive aqui do Senado. As opiniões dele flertam e estão muito próximas de uma situação de criminalidade — explicou Teixeira.

Fabiano Contarato (PT-SE) rebateu as críticas da oposição. Para o senador, a abordagem policial respeitou a legislação.

— Esse é um trabalho preventivo da Polícia Federal. Se, eventualmente, acontecesse qualquer prática delituosa [de Sérgio Tavares no Brasil], a Polícia Federal teria elementos para analisar o dolo, a culpa, a ação ou a omissão. O procedimento atendeu ao princípio da impessoalidade e aos requisitos que manda a lei — afirmou.

A reunião foi presidida pelo senador Sérgio Petecão (PSD-AC), presidente da comissão. (Com informações da Agência Senado)
 

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