Suspeito de envolvimento na morte de Roberto Zampieri, o coronel do Exércio Etevaldo Caçadini de Vargas vai continuar preso no 44º Batalhão de Infantaria Motorizado, em Cuiabá.
A defesa do suspeito de financiar a execução do advogado alegou que, no momento da prisão, não estava prsente um representante do Exército.Segundo a defesa, isto caracteriza a ilegalidade da prisão.
O desembargador Pedro Sakamoto negou o recurso. "Informações extraídas dos autos e de notícias veiculadas na própria mídia também revelam que a integridade física do paciente está sendo preservada, haja vista encontrar-se segregado no 44º Batalhão de Infantaria Motorizado, em Cuiabá/MT. Por derradeiro, no que se refere ao prazo esipulado para a segregação do paciente, há previsão legal no sentido de que, no caso da prática de crimes hediondos ou equiparados, a prisão temporária terá o prazo de 30 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade", afirmou Sakamoto.
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Segundo a investigação conduzida pela DHPP/Cuiabá, Caçadini seria o intermediador entre o executor e o mandante do crime.Sua prisão ocorreu após ser delatado pelos outros presos.
Epresária libertada
O Ministério Público Estadual (MPMT) vai recorrer da decisão que soltou a empresária Maria Angélica Contijo, suspeita de ser a mandante do homicídio do advogado Roberto Zampieri, em dezembro de 2023.
A empresária foi beneficiada ONTEM (18) por decisão do juiz João Bosco Soares da Silva, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), que determinou a soltura da acusada e impôs medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica. A previsão é que ela seja libertada ainda nesta sexta-feira (19).