Coronel Caçadini, ex- Comandante 12° Batalhão de Infantaria em BH, foi
preso na manhã desta segunda-feira (15) em Belo Horizonte, em uma ação da Delegacia de Homicídios de Cuiabá.
Segundo o delegado Nilson Farias, o coronel da reserva do Exército Brasileiro (EB), Etevaldo Luiz Caçadini de Varga, é suspeito de financiar a
execução do advogado Roberto Zampieri em Cuiabá.
Segundo apontado nas investigações conduzidas pela DHPP, o coronel Caçadini é suspeito de repassar uma quantia financeira a Hedilerson Fialho Martins Barrbosa e Antônio Gomes da Silva para a execução do crime.
Quem é o coronel Caçadini?
Foi Subsecretário de Inteligência e Atuação Integrada de Segurança Pública do Estado de Minas Gerais, em 2019, na gestão de Romeu Zema.
Possui vários Cursos Militares, Mestrado e Doutorado em Artes Ciências e Altos Estudos Militares. Operações de Inteligência (ESNI/1985); Analista de Inteligência (ESNI/1989); Básico Paraquedista, Operações na Selva (1982/CIGS), Escalador Militar (2001). Atualmente é Diretor da Consultoria de Inteligência e Estratégia Empresarial Ltda e da TREINATUR- Treinamento Empresarial. Grupo Águia Enigma.
Em 2022, o coronel Caçadini, ex- Comandante 12° Batalhão de Infantaria em Belo Horizonte (MG), recebeu o titulo de cidadão honorário da Câmara Municipal.
Nas redes sociais, vídeos divulgados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, em março de 2023, mostram o coronel se dirigiu aos 'patriotas' e defendeu que "os manuais foram feitos para, às vezes, para serem rasgados". "O STF não rasga a Constituição todos os dias? ... Por que que as Forças Armadas também não podem rasgar seu regulamento?", questionou.
Caçadini também fala, no vídeo, que "o momento é de reagrupar e voltarmos para a rua", se referindo aos protestos de bolsonaristas que defendiam a intervenção militar no Brasil.
