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Justiça marca interrogatório de ex-deputada flagrada recebendo propina de Silval Barbosa

12/09/2023 - 12:47 | Atualizada em 16/09/2023 - 13:57

Da Redação

Justiça marca interrogatório de ex-deputada flagrada recebendo propina de Silval Barbosa

Foto: Reprodução

Seis anos depois da delação do ex-governador de Mato Grosso Silval Barbosa, a ex-deputada estadual Luciane Bezerra prestará depoimento. O juiz Bruno D’Oliveira Marques, da Vara Especializada em Ações Coletivas, marcou o depoimento para o dia 25 de outubro.

Também serão ouvidas, na mesma data, as testemunhas de defesa de Luciane: seu marido Oscar Bezerra, Osvaldo Roberto Sobrinho, Celoir Peixer, Roque Jair Períodos, Alberto Martins Moura, Liliane Coelho, Clóvis de Almeida Júnior e Pedro Marcos de Campos Lemos.

As testemunhas de acusação também prestarão depoimento nesta data. São eles: o ex-secretário de Estado Pedro Nadaf,  o ex-deputado estadual José Riva e o próprio Sílvio Corrêa Araújo

Luciane Bezerra foi filmada recebendo suposta propina das mãos de  Silvio Corrêa Araújo,  ex-chefe de gabinete do então governador Silval Barbosa. Na ocasião, vários deputados foram filmados por uma câmera escondida. 

Relembre
O Jornal Nacional exibiu no dia 24 de agosto de 2017 vídeos em aparecem o ex-deputado estadual petista Alexandre César, J Barreto (já falecido), Luciane Bezerra (PSB), Antonio Azambuja, Ezequiel Fonseca (PP), o ex-deputado e atual prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB), os ex-deputadosJosé Domingos Fraga, Baiano Filho, Gilmar Fabris, irmã do então deputado Airton Portugês, e a irmã do deputado estadual Sebastião Rezende.




O dinheiro foi entregue por Silvio Cesar, ex-chefe de gabinete de Silval Barbosa. Conforme delação de Silval, os deputados estaduais exigiram propina para não emperrar as obras oriundas dos programas governamentais como o MT Integrado e obras da Copa do Mundo. Cada um deles recebeu R$ 800 mil divididos em parcelas de R$ 50 mil.

“Aquelas imagens são fruto de extorsão que houve para não atrapalhar obras da Copa, MT Integrado e outras. Chegaram a pedir R$ 1 milhão. Chegamos a um acordo de R$ 600 mil para cada deputado e dividimos em doze parcelas”, declarou Silval Barbosa durante a CPI do Paletó na Câmara Municipal de Cuiabá em 2018. Segundo ele [Silval] tudo foi acertado com a comissão e Silvio Corrêa fazia o pagamento das parcelas de R$ 50 mil para os deputados.
 

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