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"A greve é o mais provável", diz líder dos caminhoneiros

AUMENTO DOS COMBUSTIVEIS

18/06/2022 - 11:03 | Atualizada em 20/06/2022 - 15:14

Redação

Foto: Reprodução

Wallace Landim, um dos líderes dos caminhoneiros autônomos, disse, hoje, que, diante do novo aumento no preço de combustíveis, a greve da categoria “é o mais provável”. Conhecido como Chorão, ele foi um dos responsáveis pelo movimento de paralisação dos caminhoneiros em 2018. “A verdade é que, de uma forma ou de outra, mantendo-se essa política cruel de preços da Petrobras, o país vai parar novamente. Se não for greve, será pelo fato de se pagar para trabalhar”, afirmou para completar: “Essa luta não é só dos caminhoneiros, mas de todo o povo brasileiro”. As informações são do portal Poder360.

A Petrobras anunciou, hoje, um reajuste nos preços do diesel e da gasolina. O valor da gasolina passará de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro. Já o do diesel passará de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro. Os preços do GLP (gás liquefeito de petróleo) não serão alterados. O aumento percentual da gasolina foi de 5,18%. Já do diesel foi de 14,26%. Os novos valores passam a valer amanhã para a venda para as distribuidoras, segundo a estatal.

A empresa adota uma política de preços atrelada à variação do mercado internacional, chamada de PPI (Preço de Paridade Internacional). “Estamos alertando há muito tempo das consequências dessa política de preços da Petrobras e [sobre o] caos econômico que ela está causando na sociedade”, disse Chorão, que é presidente da Abrava (Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores).

O líder da categoria disse que o caminhoneiro “está sendo esmagado pela inflação e pela alta do diesel”. Ele também criticou o a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL) por não ter “dado início a mudanças estruturantes na empresa”. “O governo se acomodou e, por ironia do destino, o Ministro apelidado de Posto Ipiranga, que deveria resolver esse problema, é o grande culpado deste caos. E hoje chegamos nesse ponto crítico, sendo que ainda temos sérios riscos de falta de diesel”, declarou, em referência a Paulo Guedes, titular da Economia.

 

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