O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), teve que engolir a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que manteve paralisada as obras do BRT.
Mendes chegou a ir até o Tribunal para entregar pessoalmente para o ministro Aroldo Cedraz a defesa do modal que substituiu o VLT, que já custou R$ 1.066 bilhão. Mas o Pleno do TCU manteve, por unanimidade, a
decisão liminar de Cedraz, que determinou a
suspensão de todos os trâmites para o início das obras BRT em Cuiabá e Várzea Grande. A decisão é do dia 11 de maio.
De um lado o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), que levou a reclamação ao TCU, defende o modal VLT, paralisada desde 2014. Do outro, Mauro Mendes, que se empenhou para mudar o modal para BRT, contrariando interesses de uns, agradando a outros. No meio disso tudo está o povo, os trabalhadores que se amontam nos ônibus diuturnamente.
Do jeito que vai, o BRT pode se tornar um pesadelo que substitui outro.