O senador Wellington Fagundes (PL-MT) disse na manhã desta quinta-feira (23) à Globo News que o presidente Bolsonaro não vê motivos para demitir o ministro da Educação, Milton Ribeiro.
Segundo Fagundes, que conversou com Ribeiro, o presidente tranquilizou o ministro e pediu para aguardar os desdobramentos do caso.
Ribeiro é alvo de denúncias dos jornais O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo, que revelaram áudio gravado em uma reunião com pastores. Nele, o ministro fala que sua prioridade é atender prefeitos indicados pelos pastores da Assembleia de Deus, a pedido do presidente Jair Bolsonaro.
Prefeitos estão denunciando que
pastores sem vínculo com a administração pública fazem
cobrança de propina em ouro, dinheiro e até compra de Bíblias, em troca de liberação de verbas do MEC para os municípios.
O suposto gabinete paralelo do MEC está na mira do TCU, STF e PGR.
R$ 41 milhões para Mato Grosso
Hoje a assessoria de imprensa de Fagundes, que é Relator do Orçamento da União deste ano para a Educação, afirma que o Ministro da Educação, Milton Ribeiro, assegurou a ele nesta quarta-feira, 23, que destinará R$ 41 milhões do MEC para conclusão de obras inacabadas e início de novos empreendimentos na Universidade Federal de Mato Grosso, na Universidade Federal de Rondonópolis e no Instituto Federal de Mato Grosso. A garantia foi dada durante audiência com os reitores das instituições: Evandro Souza (UFMT), Júlio César (IFMT) e Analy Polizel (UFR).