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Notícias | Brasil

Inquérito dos trens tucanos chega ao Supremo Tribunal

11/12/2013 - 07:31

Redação

 A Justiça Federal encaminha ao STF inquérito sobre cartel envolvendo multinacionais e políticos do PSDB em licitações do Metrô e da CPTM em São Paulo. Apesar de não citar nomes, nota esclarece que decisão foi tomada pelo fato de o caso envolver autoridades com foro privilegiado e que, por isso, "compete ao STF supervisionar eventuais medidas investigatórias relacionadas a tais autoridades".

O esquema de propina aconteceu entre 1998 e 2008, durante três governos tucanos: Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin. A investigação aponta que os governadores não apenas sabiam do esquema, como o permitiram.

Um novo depoimento da testemunha-chave no inquérito da Siemens cita dois secretários do governador Geraldo Alckmin (PSDB), um deputado federal e um estadual como recebedores de propina do cartel que atuava no Metrô e na CPTM.  Foi o que levou a Justiça Federal em São Paulo a enviar a investigação para o STF (Supremo Tribunal Federal).

Os políticos citados como tendo recebido suborno são Edson Aparecido (PSDB), chefe da Casa Civil de Alckmin, Rodrigo Garcia (DEM), secretário de Desenvolvimento Econômico de Alckmin, o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) e o estadual Campos Machado (PTB). Aparecido e Garcia são deputados federais licenciados e só podem ser investigados em inquérito conduzido pelo Supremo.

Rheinheimer repetiu o nome de Rodrigo Garcia e citou o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), o deputado federal José Anibal (PSDB-SP) e Jurandir Fernandes, secretário de Transportes Metropolitanos. Metrô e CPTM são vinculadas a essa pasta.

 

 

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