A sorte está lançada oficialmente para a Copa do Mundo de 2014 – sem dúvida o evento global mais importante sediado pelo Brasil em toda a sua história, cujos resultados esportivos e de organização terão reflexos decisivos nas eleições presidenciais marcadas para quatro meses depois, em outubro. Por todas estas, há muito mais em jogo no Mundial, que tem neste momento a definição dos seus jogos, no sorteio organizado pela Fifa, na Costa do Sauípe, na Bahia, do que a taça de melhor futebol do planeta.

Pelo Twitter, a presidente Dilma lembrou mais cedo aos jogadores que o Brasil estará sob “os olhos do mundo”. Ela própria está presente ao sorteio. Dilma sabe que o sucesso da Copa terá peso forte no resultado da eleição presidencial. A avaliação sobre o seu governo será tanto mais positiva quanto mais certo for o que o Brasil apresentar. No entanto, em caso de problemas, suas popularidade dificilmente deixará de ser afetada. Em tudo, a Copa é decisiva para o destino do Brasil.

“Esta será a Copa das Copas, porque no Brasil, o futebol está em casa”, iniciou Dilma. A presidente começou seu discurso sobre o Mundial faturando politicamente. Elogiou Pelé, “maior jogador de todos os tempos”, e o técnico da seleção brasileira, a quem chamou de “grande Felipão”. Em seguida, disse que tinha “todos os motivos” para estar animada com a competição, como torcedora. “Eu estou, como torcedora, muito animada com a nossa seleção. O Brasil, como disse o senhor Blatter, é a única seleção pentacampeã. Além disso, somos o único País que esteve em todos as Copas, nunca ficamos fora. E temos uma história de sucesso no futebol”, declarou Dilma.

“Sejam bem-vindos ao Brasil. Nós juntos faremos uma grande Copa do Mundo”, convidou a presidente, concluindo sua fala.

Clique aqui para assistir ao vivo (Globo Esporte).