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Sinop é o município com maior registro de dengue; 15 já morreram no MT

28/03/2013 - 10:00

Redação

Os dados da dengue divulgados na última quarta-feira, 27, pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) demonstra o aumento crescente da doença. O município de Sinop registra o maior número de casos, 2.807; Cuiabá 2.654; Rondonópolis 2.277.

A SES registrou 39 casos graves e 16 mortes, uma delas ainda em investigação.

Mortes por Dengue

Aripuanã (01) Cáceres (01), Campo Novo dos Parecis (02), Campo Verde (01), Carlinda (01), Cuiabá (01), Jaciara (01), Juara (01), Primavera do Leste (01), Pontal do Araguaia (01), Pontes e Lacerda (01), Tangara da Serra (01) e Sinop (02) e 01 em investigação: Juara (01). 
O quadro epidemiológico caracteriza-se pela circulação simultânea de dois sorotipos virais da dengue, o DENV 1 e a introdução do sorotipo DENV 4 no Estado.
 
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Informações do Ministério da Saúde

Aos primeiros sintomas da dengue (febre, dor de cabeça, dores nas articulações e no fundo dos olhos), a recomendação é que a pessoa procure o serviço de saúde mais próximo. É fundamental não tomar remédio por conta própria - pois isso pode mascarar sintomas e dificultar o diagnóstico - devendo ainda estar alerta para sinais de agravamento, como vômitos e dores abdominais. “A única medida que a pessoa deve adotar é a ingestão de muito líquido, como água, sucos ou chás, até que seja atendida por um profissional de saúde. Além disso, tomar um medicamento inadequado, como a aspirina ou o Ácido Acetilsalicílico (AAS), pode contribuir para agravar o quadro do paciente, aumentando a chance de morte”, alerta o secretário.

A Dengue é uma doença febril aguda, que pode ser de curso benigno ou grave, dependendo da forma como se apresente: infecção inaparente, dengue clássico (DC), febre hemorrágica da dengue (FHD) ou síndrome do choque da dengue (SCD). Atualmente, é a mais importante arbovirose que afeta o ser humano, constituindo-se em sério problema de saúde pública no mundo.

Ocorre e dissemina-se especialmente nos países tropicais, onde as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti, principal mosquito vetor.

Sinonímia
Febre de quebra ossos.

Agente etiológico
É um vírus RNA. Arbovírus do gênero Flavivírus, pertencente à família Flaviviridae. São conhecidos
quatro sorotipos: DENV 1, DENV 2, DENV 3 e DENV 4.


Reservatório
A fonte da infecção e reservatório vertebrado é o ser humano. Foi descrito, na Ásia e na África, um ciclo selvagem envolvendo macacos. 

Vetores
São mosquitos do gênero Aedes. A espécie Ae. aegypti é a mais importante na transmissão da doença e também pode ser transmissora da febre amarela urbana. O Aedes albopictus, já presente nas Américas, com ampla dispersão em todas as regiões do Brasil, é o vetor de manutenção da dengue na Ásia, mas, até o momento, não foi associado à transmissão da dengue nas Américas.

A dengue é uma das mais importantes arboviroses que atinge principalmente os países de clima tropical. A Organização Mundial de Saúde estima que três bilhões de pessoas vivem em áreas de risco para contrair dengue no mundo. Estima-se que anualmente 50 milhões de pessoas se infectam, com 500 mil casos de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD) e 21 mil óbitos, principalmente em crianças.

 
 
 

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