A Mesa Diretor da Câmara de Cuiabá foi repreendida pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso – TCE/MT, para que cumpra as recomendações e determinações de contas anteriores que foram todas rejeitadas a exceção de 2011 quando era presidente Júlio Pinheiro (PTB) e de 2012 que ainda será apreciada neste ano.

O conselheiro substituto Ronaldo Ribeiro recebeu o presidente da instituição, vereador João Emanuel (PSD) que estava acompanhado dos demais vereadores da Mesa Diretora, Onofre Jr (PSB); Haroldo Kuzai (PMDB) e Maurélio Ribeiro (PSDB). A única exceção foi o vereador Clovito Hugney (PTB).

Com uma avalanche de irregularidades e falhas cometidas nas gestões desde Luiz Marinho (PTB) atual deputado estadual, passando por João Malheiros (PR) também deputado estadual e Chica Nunes e Deucimar Silva, ex-vereadores, os Tribunal de Contas de Mato Grosso não vai mais aceitar desleixos e abusos por parte dos vereadores, tanto é que o conselheiro substituto que será relator das contas de 2013 que serão julgadas só em 2014 quer acompanhar o dia a dia do Legislativo Cuiabano para evitar novas irregularidades e abusos por parte da Mesa Diretora que recém iniciou seu mandato.

O puxão de orelha no presidente da Câmara de Cuiabá, João Emanuel (PSD) veio em forma de aviso, de que não serão tolerados desrespeito as determinações emanadas da Corte de Contas sob pena da instituição remeter ao Ministério Público Estadual pedido de investigação e de apuração de irregularidades. “Não dá para desconhecer que já tivemos uma gestão onde o então presidente acabou com as contas pessoais bloqueadas por decisão da Justiça a partir da rejeição de suas contas pelo TCE/MT e para evitar este tipo de atitude haverá um acompanhamento concomitante do dia a dia do Legislativo Cuiabano”, disse o conselheiro substituto, Ronaldo Ribeiro.

Todo sem jeito, o presidente da Câmara de Cuiabá, João Emanuel e os demais vereadores pegaram cópias das recomendações e decisões do TCE/MT e prometeram buscar soluções emergenciais para que o Legislativo Municipal passe a cumprir as ordens emanadas da instituição. “Viemos aqui para fazer diferente e vamos tentar fazer”, disse João Emanuel.