Várzea Grande - O Departamento de Água e Esgoto de VG (DAE) é, sem dúvida, uma entidade importante para o município. Ao mesmo tempo, uma das maiores “dores de cabeça” para qualquer gestor municipal. Por isso, resolver os problemas da empresa pública deve ser uma prioridade para quem vencer o pleito, independente do nome e da ideologia política.
Atualmente, o DAE vive o dilema da falta de água na cidade, além dos caminhões pipas e das cobranças nas residencias onde sequer chega uma gota de água.
Com um serviço péssimo segundo os moradores ouvidos pela reportagem, há ainda questionamentos sobre gestão e a qualidade do serviço, além de desperdício de dinheiro. Lembrando que um ponto chave para esse déficit são os gastos elevados com os servidores comissionados, principalmente no alto escalão e as bonificações altas, além do nepotismo cruzado.
Ou seja, quem vencer as eleições terá um grande desafio pela frente envolvendo o DAE. Ele (a) precisa escolher um caminho entre as possíveis alternativas. Se pretende acabar de vez com a companhia, com a Secretaria de Finanças (Sefin) terceirizando as licitações de serviços, privatizar a entidade ou reestruturar a empresa pública do “zero”.
Até o momento, apenas Flavia Moretti (PL) foi a única se manifestar favorável à privatização. O prefeito Kalil Baracat (MDB) foge das indagações. Alguns vereadores, até mesmo da base do prefeito, defendem a privatização do DAE.
Será que o prefeito Kalil Baracat, caso seja reeleito, manterá a gestão pública na companhia? Sem passar o controle dela para a iniciativa privada?
Em tempo: o DAE é o maior cabide de empregos em Várzea Grande.
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