31/03/2024 - 10:05 | Atualizada em 31/03/2024 - 11:20
Cícero Henrique
Tanto para os políticos de carreira quanto para os novatos que estão chegando agora ao mundo da política e da gestão pública, um fato é tido com importância unânime: a figura do marqueteiro. Com papel essencial sobretudo na campanha, o marqueteiro político é o responsável por moldar e entregar a imagem do político contratante ao eleitorado. Desde o tom adotado no slogan da campanha, passando pelos discursos em programas de TV até a encomenda, análise e aplicação das conclusões de pesquisas eleitorais, são eles, também, os principais responsáveis por gerir as vultosas quantias geralmente gastas em ano eleitoral.
É o caso de 2024, quando serão realizadas as eleições municipais para a escolha dos prefeitos e vereadores dos municípios de todo o Brasil. Em Cuiabá e Várzea Grande, pré-candidatos já se movimentam para definir suas estratégias eleitorais e de comunicação, que demandam altos investimentos. Mas afinal, quanto custa uma campanha eleitoral para a Prefeitura de Cuiabá e VG hoje?
Ao Caldeirão Político, analistas e marketeiros, revelaram as cifras e investimentos mínimos para um candidato que quer realmente ser levado em conta pelo eleitor durante.Eles afirmam que com um “mínimo” de R$ 5 a 8 milhões é possível fazer uma boa campanha para o Paço Municipal. “Você vai gastar com gráfica, com TV, carros de som, pesquisas, combustível, estrutura de comitê e palanque”, destaca.
Já para a campanha a vereador na Capital o gasto vai ser de 1 milhão de reais. Há vereador que investirá 800 mil reais, porque já tem base sólida, grupos fechados em alguns bairros, com estrutura montada há mutos anos.
A fatia maior do dinheiro vai para os programas de TV e rádio, tidos como essenciais em uma campanha – de 1 a 2 milhões de reais. A gráfica, que fica por conta da impressão de todo o material eleitoral usado pelo candidato, costuma levar até R$ 1,5 milhão. A encomenda de pesquisas a institutos é outra parte que pode puxar grandes valores.
Uma outra área que tem recebido grandes investimentos nas últimas campanhas: o gerenciamento de redes sociais.
A TV e o rádio são necessários, não pode esquecer desses. Mas neles o eleitor é um agente passivo. Nas redes, não. Nas redes ele discute, interage, participa do processo, ao exemplificar o poder da Internet sobre a formação da opinião e até do voto dos eleitores em determinado candidato.
Trabalhar nas redes sociais começa agora, numa pré-campanha. Não pedindo voto, claro. Mas fomentando o nome [do pré-candidato], se mostrando ao eleitorado.
Crise sem marqueteiro
Necessário durante a campanha, a falta do marqueteiro durante um mandato – sobretudo quando se trata de uma gestão com crises – pode ser altamente danosa.
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