“Se Hitler invadisse o inferno, eu cogitaria uma aliança com o diabo.” — Winston Churchill, primeiro-ministro da Inglaterra durante a Segunda Guerra Mundial.
Há uma guerra política em curso em Cuiabá e Várzea Grande. Mas não entre direita, centro e esquerda.
A guerra está se dando entre grupos de direita. Enquanto se atacam dentro do próprio partido, o deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil) dispara em Cuiabá. O mesmo ocorre em Várzea Grande, onde a pré-candidatura de Flávia Moretti (PL) patina, o prefeito Kalil Baracat (MDB) lidera nas pesquisas.
Eduardo Botelho (UB) e Kalil Baraca t(MDB) estão sozinhos na pista, sem concorrentes efetivos na disputa pelas respectivas prefeituras.
A eleição será disputada daqui a seis meses (está se referindo ao dia da eleição, e não à campanha) e Eduardo Botelho pode ser eleito no primeiro turno. O motivo é prosaico: não tem, ao menos até agora, um candidato competitivo. Ninguém polariza com ele com ideias e projetos.
As direitas têm dois nomes: Abilio Brunini e Flavia Mortetti. A segunda é apadrinhada pelo ex-prefeito Tião da Zaeli (PL).
Mas, enquanto brigam por comandos dentro do partido, as 'direitas' descuidam-se do essencial: de operar uma estratégia para reduzir a força de Eduardo Botelho e Kalil Baracat. Ou será que os grupos de direita nas duas cidades preferem as vitórias do União Brasil e do MDB à vitória de um postulante da direita? É o que parece.
De alguma maneira, pode-se sugerir que as direitas de Cuiabá e Várzea Grande têm vocação para o 'suicídio político'.
Diz-se que a possibilidade de dois candidatos da direita é importante para levar a disputa para o segundo turno. Tem lógica, é claro. Mas, se as direitas estão se devorando, e mesmo antes do primeiro turno, como vão se unir na hipótese de segundo turno?
Então, só dois políticos realmente saem ganhando — e podem ganhar muito mais. Trata-se de Eduardo Botelho e Kalil Baracat — que navegam em céu de brigadeiro.
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