A Câmara Municipal de Cuiabá decide nesta terça-feira (12) se aprova ou rejeita o pedido de abertura de Comissão Processante para investigar irregularidades supostamente cometidas pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). É o 17º pedido de CPI apresentado na Casa.
O vereador Dilemário Alencar (Podemos) alertou os colegas que ainda insistem defender o prefeito que, na eleição passada, o campeão de votos no legislativo, Toninho de Souza, não obteve nem mil votos e foi derrotado.
Os vereadores que votaram a favor da inclusão na pauta foram Dilemário Alencar (Podemos), Demilson Nogueira (PP), Sargento Joelson (PSB), Felipe Corrêa (Cidadania), Michely Alencar (UB). Marcus Brito (PV), Pastor Jeferson (PSD) e Pastor Eduardo Magalhães (Republicano). O vereador Sargento Vidal (MDB) votou contra e a vereadora Edna Sampaio (PT) se ausentou.
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O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) foi afastado pela segunda vez de suas funções pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), sob a alegação de chefiar uma organização criminosa na Secretaria Municipal de Saúde. Três dias depois retornou ao cargo por decisão do STJ.
Segundo o Ministério Público, as práticas criminosas foram confirmadas através de várias operações realizadas na Secretaria municipal de Saúde. Entre elas estão a Operação Sangria, que identificou um rombo de aproximadamente R$ 2 milhões; Operação Curare, que apontou um prejuízo de cerca de R$ 100 milhões; Operação Capistrum, que revelou um desvio de R$ 16 milhões; Operação Palcoscenico, relacionada a uma fraude em torno de R$ 730 mil; Operação Hypnos, com um desvio de R$ 3 milhões; Operação Smartdog, que identificou um desvio de R$ 5 milhões; e a Operação Overpay, que detectou um desvio de R$ 25 milhões. Nas sete operações foi apontado um rombo nos cofres da saúde municipal de R$ 151,.7 milhões.
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