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Decifrando as últimas movimentações dos pré-candidatos a prefeito de Cuiabá

28/01/2024 - 09:24 | Atualizada em 29/01/2024 - 08:13

Cícero Henrique

Decifrando as últimas movimentações dos pré-candidatos a prefeito de Cuiabá

Foto: Reprodução

A possibilidade de uma aliança entre PT e PSD para as eleições 2024, considerada empolgante, já é dada como vitoriosa. As razão é clara:Carlos Fávaro, para manter o ministério, aceitou a vice para o partido em Cuiabá.

Com o recall das eleições recentes, o nome de Eduardo Botelho(UB) surge como o primeiro colocado na maioria das pesquisas. No entanto, prevalecerá a vontade pessoal do governador Mauro Mendes (UB), a ser confirmada ainda nesta semana.

O contraste entre PL e PT (direita e esquerda) causa estranhamento no eleitorado cuiabano, e surge com mais força a tese de que é hora de Eduardo Botelho fortalecer a si próprio. Seu “grupo político” está no próprio partido, UB, cuja maior parte dos membros apoia o governador Mauro Mendes e teria dificuldade de se contrapor a ele.

Por parte do PT, há o interesse de lançar candidaturas próprias nas capitais, em especial Cuiabá, onde o bolsonarismo é forte. Surge ainda a tese entre os petistas de que Rosa Neide teria aproveitado o diálogo com o PT para enviar recados ao grupo de Cuiabá. Isto é, mais do que uma sincera tentativa de aproximação, Rosa Neide teria tentado comunicar que não está isolada. 

Fato é que, mantidas ambas candidaturas, Mauro Mendes deve desidratar outras pré-candidaturas com o anúncio oficial do candidato da base governista, enquanto Lúdio Cabral não deve perder eleitores. 

Outra razão pelo apoio da base governista a Fábio Garcia é o argumento de que a alternativa, Eduardo Botelho (UB), seria um aliado importante demais para se perder no comando da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). O governador tem planos para 2026 e vai precisar de uma Assembleia unida a seu lado, e os possíveis substitutos de Botelho não passam suficientemente a sensação de comprometimento com a base. 

Tudo depende agora da habilidade de negociação do governador para manter o apoio da ALMT, sob Eduardo Botelho, e eleger o prefeito da Capital.

 

 

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