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LULA COMEÇA REVOGAR ISENÇÃO FISCAL PARA IGREJAS E DESAGRADA LÍDERES RELIGIOSOS BOLSONARISTAS

MEDIDA ACERTADA

17/01/2024 - 17:07

Redação

LULA COMEÇA REVOGAR ISENÇÃO FISCAL PARA IGREJAS E DESAGRADA LÍDERES RELIGIOSOS BOLSONARISTAS

Foto: Reprodução

Em uma análise detalhada das políticas fiscais do Brasil, é importante destacar a recente decisão da Receita Federal que revogou uma norma significativa estabelecida durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

Esta norma, que entrou em vigor em 1º de agosto de 2022, concedia isenção fiscal a líderes religiosos.

É essencial compreender o contexto e as implicações dessa decisão para o cenário político e econômico brasileiro.

A revogação, anunciada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (17/1), foi uma resposta direta a uma determinação do Tribunal de Contas da União (TCU).

Esta determinação objetivava suspender a eficácia da regra que beneficiava principalmente “ministros de confissão religiosa”, como pastores, onde os valores pagos pelas igrejas a estes líderes não eram considerados remuneração direta ou indireta.

Legalmente, a isenção fiscal para líderes religiosos sempre foi um tema de intenso debate no Brasil.

A medida adotada pelo ex-secretário da Receita, Julio César Vieira Gomes, duas semanas antes do início da campanha eleitoral, suscitou diversas questões sobre sua legalidade e timing.

Importante ressaltar que Gomes foi posteriormente demitido após seu envolvimento no caso das joias recebidas pelo ex-presidente como presente da Arábia Saudita.

A decisão da Receita Federal gerou reações mistas no cenário religioso e político.

Enquanto alguns líderes religiosos criticaram a medida, alegando que ela poderia prejudicar as atividades de suas organizações, outros grupos defendiam a importância da separação entre estado e religião, argumentando que isenções fiscais específicas para líderes religiosos poderiam representar um favorecimento injusto.

Do ponto de vista econômico, a revogação desta isenção fiscal pode ser vista como uma tentativa de equilibrar as finanças públicas, especialmente em um momento em que o Brasil enfrenta desafios econômicos significativos.

O Brasil é um estado laico desde 1891, quando a primeira Constituição da República estabeleceu a independência da administração pública com relação a qualquer instituição religiosa ou credo. 

 
 

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