Um dos principais polos do agronegócio nacional, Campos de Júlio, no Chapadão do Parecis, comemorou em 28 de novembro, 29 anos de emancipação com uma programação que incluiu a visita do deputado estadual Júlio Campos à cidade e a entrega de uma “Carta de Agradecimento” do prefeito anfitrião Irineu Marcos Parmeggiani ao parlamentar.
Na cidade, Júlio Campos cumpriu dupla agenda: parlamentar e sentimental. Pela primeira, entregou ao prefeito Parmeggiani um cheque simbólico de R$ 600 mil referente a uma emenda parlamentar de sua autoria destinada a Campos de Júlio. Pela outra, foi ao encontro da população do município que reverencia seu nome, com a denominação invertida de Júlio Campos para Campos de Júlio.
Entrega simbólica da emenda parlamentar de R$ 600 mil
Prefeito, vereadores e outras lideranças locais discutiram demandas do município e regionais e apontaram sugestões ao deputado. “Temos forte vínculo com Campos de Júlio”, diz o deputado, que enquanto governador (1983/86) sancionou em 13 de maio de 1986 a lei que elevou a vila de Cooflasul à distrito com o nome de Campos de Júlio. Em 28 de novembro de 1994 o então governador e agora senador Jayme Campos – irmão de Júlio Campos – elevou o distrito a município, desmembrando-o de Comodoro.
Em tom descontraído o deputado diz que seus vínculos com Campos de Júlio antecedem sua fundação pelo colonizador Valdir Masutti, de saudosa memória, que ali instalou a Cooperativa Agrofloresta Sulina Ltda. (Cooflasul), cuja sigla foi absorvida pela vila que surgiu em seu entorno, numa área então despovoada no município de Vila Bela da Santíssima Trindade.
A ligação citada pelo deputado tem vários elos, sendo o mais importante a abertura da Rodovia Transmato-grossense ligando Tangará da Serra à Juína. Essa obra foi idealizada e executada no governo de Júlio Campos e antecipou o povoamento de uma área no Chapadão do Parecis, onde se situam Campo Novo do Parecis, Brasnorte, Sapezal e Campos de Júlio.
Com a Transmato-grossense Juína ganhou uma ligação com menor trajeto com Cuiabá, via Tangará da Serra e Barra do Bugres. Até então, o único acesso rodoviário era feito via Vilhena (RO). Entre Juína e Vilhena, o percurso cruza área indígena e a estrada era chamada de Areão.
A Transmato-grossense foi uma das grandes obras do governador Júlio Campos, que adotava o bordão “4 anos de Governo, 40 anos de progresso”. Essa máxima é atestada por essa rodovia, que abriu caminho para a criação de um dos maiores polos do agronegócio do mundo, onde Mato Grosso registra números superlativos de produção e produtividade de soja, algodão, milho, milho de pipoca, etanol, rebanho bovino, avicultura, carne bovina e de geração de energia elétrica de origem hidráulica em Juína, Brasnorte, Campo Novo do Parecis, Sapezal e Campos de Júlio.
O prefeito Parmeggiani com o deputado Júlio Campos
Júlio Campos destacou alguns indicadores sociais de Campos Júlio, que oferecem boas condições de vida aos seus 8.822 habitantes. O deputado lembrou que o município tem a melhor renda per capita de Mato Grosso: R$ 270.716,88 e que seu produto interno bruto (PIB) é de R$ 1.913.968,37.
Na “Carta de Agradecimento” da Prefeitura de Campos de Júlio a Júlio Campos, o prefeito Parmeggiani traduz o sentimento de sua população sustentando que: “É motivo de orgulho tê-lo como parte de nossa história!”
