A Polícia Federal, com apoio da Controladoria Geral da União – CGU, deflagrou na manhã de hoje, 04/10, a Operação Iterum, visando à desarticulação de quadrilha investigada pelo desvio de recursos públicos federais destinados à saúde do Município de Cuiabá/MT, com prejuízo aos cofres públicos estimados em  13 milhões de reais.

Busca e apreensão
33 policiais federais e 04 servidores da CGU são responsáveis pelo cumprimento de nove 9 Mandados de Busca e Apreensão, nas cidades de Cuiabá/MT e Várzea Grande/MT, expedidos pela 5ª Vara Federal/MT.

Três servidores, empresários e laranjas do esquema são alvos da CGU e PF. Esta é a 18ª operação policial para apurar irregularidades na  Saúde de Cuiabá sob a administração do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).



As diligências permitirão o aprofundamento da apuração dos fatos, que envolve a prática dos crimes de corrupção, lavagem de capitais e fraude ao caráter competitivo de licitação.


 
Durante as investigações, foram detectadas incongruências e graves irregularidades na execução de contrato de serviços de tecnologia, mantido pelo município entre os anos de 2017 e 2022 com empresa do ramo de informática. As análises realizadas com o apoio do órgão de controle não encontraram evidências da efetiva prestação dos serviços contratados, bem como de sua correlação com os respectivos pagamentos.

De acordo com informações da Polícia Federal, houve a contratação de empresa para ampla assessoria na área de Informatica, desenvolvimento e manutenção de softwares na medida das demandas, sem fornecimento de equipamentos. Pelo que foi apurado, o serviço simplesmente não era prestado. Os relatórios dos fiscais dos contratos bão continham qualquer tipo de informação consistente acerca da prestação do serviços.



As penas dos crimes imputados aos investigados pode chegar a 30 anos de reclusão. (Informações da assessoria de imprensa da PF em Cuiabá).