O vereador Dilemário Alencar (Podemos) usou a tribuna da Câmara Municipal de Cuiabá na quinta-feira (21) para informar que ao realizar fiscalização nesta semana na obra de reforma do restaurante popular, percebeu que a obra ainda não está concluída. 

O parlamentar disse que fez a fiscalização porque vem denunciando que há quase três anos o restaurante está sem funcionar e, que, como membro da Comissão de Obras Públicas da Câmara Municipal,  tem a obrigação de alertar a população de que se for inaugurado o restaurante nesta sexta-feira (22), como anunciado pela prefeitura, a reforma tende a ser considerada de meia boca. 
 
“Na fiscalização que realizei ficou evidente que não haverá tempo para concluir a reforma até sexta-feira. Caso inaugurem na data anunciada, certamente descumprirão lei municipal que proíbe inauguração e reinauguração de obras inconclusas. Portanto, se levarem ministros para inaugurar vai ser apenas para tirar fotos, mas logo que os ministros voltarem para Brasília,  o restaurante continuará sem funcionar”, disse o vereador Dilemário.   
 
Em sua fala na tribuna, o vereador disse ainda que tem recebido informações que a secretaria de assistência social da prefeitura pretende cobrar R$ 2,00 no prato de comida por ocasião da reinauguração do restaurante popular, e que a atual gestão municipal foi omissa em deixar este importante instrumento social ficar sucateado, dando grande prejuízo à população. 
 
“Elevador, coifas e outros vários instrumentos do restaurante que foram recebidos da gestão do ex-prefeito Mauro Mendes em boa qualidade, na gestão do atual prefeito praticamente viraram sucatas. Um prejuízo enorme! E o mais preocupante é que o valor do prato de comida pode ser 100% mais caro do que o restaurante popular mantido pelo governo do estado em Cuiabá, que nunca parou de funcionar para atender a população carente, mesmo com a pandemia da covid. No restaurante popular do governo estadual o prato de comida é R$ 1,00, já no restaurante popular o prato poderá ser de R$ 2,00.”, concluiu o vereador Dilemário Alencar.