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Pai de Mauro Cid e advogado de Bolsonaro são alvos de operação que investiga venda de presentes oficiais

Alvos incluem ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Barbosa Cid, o pai dele, Mauro César Cid e o advogado Frederick Wassef

11/08/2023 - 08:15 | Atualizada em 12/08/2023 - 08:32

Redação

Pai de Mauro Cid e advogado de Bolsonaro são alvos de operação que investiga venda de presentes oficiais

Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (11/8) a Operação Lucas 12:2, que tem o objetivo de esclarecer a atuação de associação criminosa constituída para a prática dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

Mandados
Estão sendo cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, dois em Brasília/DF, um em São Paulo/SP e um em Niterói/RJ. Os mandados foram autorizados pelo miistro Alexandre de Moraes no inquérito que investiga milícia digital que atua contra a democracia.

Alvos
Há pelo menos quatro alvos:
  • o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel do Exército Mauro Barbosa Cid;
  • o pai dele, o general do Exército Mauro César Lourena Cid;
  • o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e tenente do Exército Osmar Crivelatti;
  • o advogado Frederick Wassef, que já defendeu Bolsonaro e familiares em diversos processos na Justiça.
Os investigados são suspeitos de utilizar a estrutura do Estado brasileiro para desviar bens de alto valor patrimonial, entregues por autoridades estrangeiras em missões oficiais a representantes do Estado brasileiro, por meio da venda desses itens no exterior.

Os valores obtidos dessas vendas foram convertidos em dinheiro em espécie e ingressaram no patrimônio pessoal dos investigados, por meio de pessoas interpostas e sem utilizar o sistema bancário formal, com o objetivo de ocultar a origem, localização e propriedade dos valores.

Os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

As ações ocorrem dentro do inquérito policial que apura a atuação do que se convencionou chamar “milícias digitais” em tramitação perante o Supremo Tribunal Federal.

O nome da operação é uma alusão ao versículo 12:2 da Bíblia, que diz: “Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido “.
 

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