09/07/2023 - 09:49 | Atualizada em 10/07/2023 - 11:07
Cícero Henrique
O governador Mauro Mendes (UB) foi um dos criticos da reforma tributária, chegou a dizer que o estado iria perder muito. Toda a imprensa ressaltou: o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, entre todos os chefes dos Executivos estaduais, se posicionou frontalmente contra a reforma tributária votada e aprovada na Câmara Federal na última semana.
O resultado da batalha, com a derrota expressiva em votos, foi um revés para o comandante mato-grossense? À primeira vista, sim – mas só dessa forma.
Mauro Mendes conhece o jogo do Congresso Nacional e, pelos movimentos que se delineavam, já tinha ideia de como seria difícil evitar a aprovação da matéria, notadamente depois que o “capo” Arthur Lira (PP-AL) começou a descortinar seus ases.
No fim, com a larga margem de votos pró-reforma, o governador elogiou a aprovação do texto-base.
No balanço, porém, o que há? Mauro Mendes sai respeitado em três frentes: pelos adversários, por ter feito o jogo de fato “dentro das quatro linhas” democráticas – para usar uma expressão que esteve na moda recentemente; pelos aliados, porque conseguiu mostrar comando sobre os votos da bancada mato-grossense, que votou mais “não” do que “sim”, trazendo para sua posição até gente de partidos fidelizados pelo governo federal desde o fim do primeiro turno das eleições.
Portanto, se em termos de resultado factual a aprovação da reforma tributária foi um desgosto pessoal, em se tratando de projeto para 2026, coisa que Mauro Mendes não nega que pretende, a coisa não ficou tão ruim assim para o governador.
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