Por maioria, ministros do Supremo Tribunal Federal reprovaram o orçamento secreto. Na prática, é o fim do modo de fazer política adotado por Jair Bolsonaro, que se tornou refém do centrão, comandado pelo presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira.
O
orçamento secreto foi a moeda usada para impedir o avanço de pedidos de impeachment contra o presidente Bolsonaro e pagar por votos favoráveis a projetos de interesse do governo federal. Foi o Mensalão institucionalizado, espúrio e inconstitucional.
A gestão de Lula da Silva iniciará não refém do Congresso e até mesmo a reeleição de Lira subiu no telhado.