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Bolsonaro diz que ''aquele inglês'' era ''malvisto''; Lula divulga nota de pesar pelo falecimento de Bruno Pereira e Dom Phillips

FALTA DE EMPATIA DE BOLSONARO

16/06/2022 - 09:36 | Atualizada em 19/06/2022 - 13:10

Redação

Bolsonaro diz que ''aquele inglês'' era ''malvisto''; Lula divulga nota de pesar pelo falecimento de Bruno Pereira e Dom Phillips

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-governador Geraldo Alckmin, nesta quarta-feira (15/06), divulgaram nota conjunta de pesar pelas mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips.

Veja íntegra abaixo:

“A confirmação do assassinato de Bruno Pereira e Dom Phillips é uma notícia chocante, que nos causa dor e indignação. Nossa primeira palavra é de solidariedade aos familiares, amigos e amigas do indigenista e do jornalista.

Bruno e Dom dedicaram a vida a fazer o bem. Por isso percorreram o interior do Brasil, ajudando, protegendo e contando a vida, os valores e o sofrimento dos povos indígenas.

O mundo sabe que este crime está diretamente relacionado ao desmonte das políticas públicas de proteção aos povos indígenas. Está diretamente relacionado também ao incentivo à violência por parte do atual governo do país.

O que se exige agora é uma rigorosa investigação do crime; que seus autores e mandantes sejam julgados. A democracia e o Brasil não toleram nem podem mais conviver com a violência, o ódio e o desprezo pelos valores da civilização.

Bruno e Dom viverão em nossa memória e na esperança de um mundo melhor”.

Luiz Inácio Lula da Silva

Geraldo Alckmin

Bolsonaro limitou-se a dizer que “inglês” morto era malvisto na Amazônia

O presidente cessante Jair Bolsonaro (PL), ao contrário de Lula, lançou dúvidas acerca do jornalista britânico assassinado na Amazônia.

Esse inglês era malvisto na região, porque fazia muita matéria contra garimpeiros, questão ambiental, então, naquela região lá, que é bastante isolada, muita gente não gostava dele – disse Bolsonaro.

– Ele tinha que ter mais que redobrada atenção para consigo próprio e resolveu fazer uma excursão. A gente não sabe se alguém viu e foi atrás dele, lá tem pirata no rio, lá tem tudo que possa imaginar – afirmou o mandatário.

O presidente da República completou dizendo que “é muito temerário você andar naquela região sem estar devidamente preparado fisicamente e também com armamento devidamente autorizado pela Funai, que pelo que parece não estavam.”

Bolsonaro tinha botado a culpa nos dois, Bruno e Dom Phillips, pelo sumiço. Segundo o mandatário, ambos estavam em uma “aventura não recomendável” pela Amazônia.

 

 

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