O jornalista gaúcho Moisés Mendes suspeita que o presidente do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux poderia sofrer um atentado se insistisse comparecer a evento em Bento Gonçalves (RS) no dia 3 de junho.
O ministro foi convidado pelo Centro da Indústria, Comércio e Serviços (CIC) para proferir palestra intitulada "Risco Brasil e Segurança Jurídica".
Em artigo publicado em seu blog, Mendes revelou preocupação com o clima hostil que levou ao cancelamento. Intitulado
'Facções gaúchas avisam: aqui o presidente do Supremo não entra', o artigo relata que a 'ordem' para retirada de apoio ao evento partiu de importantes e poderosos empresários bolsonaristas. "É apontada, entre os líderes da retirada de apoio, a direção da poderosa Sicredi, uma cooperativa de crédito que funciona como banco".
Diante da pressão, a CIC admitiu publicamente que não haveria como garantir a segurança do ministro.
Moisés Mendes diz, no artigo, que "é preciso saber se Fux estava sendo atraído para uma arapuca; na última hora alguém soou o alarme".
"O que ninguém de fora entende direito é como, numa hora dessas e num lugar tomado de extremistas, uma entidade empresarial convida o presidente do STF para correr riscos em terreno minado".
Em 2018, Bolsonaro teve 81,5% dos votos no município.
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