Cuiabá - O vereador Tenente Coronel Paccola (Republicanos), em pronunciamento na Câmara Municipal nesta terça-feira (24), anunciou que protocolou na Câmara um pedido de
abertura de Comissão Processante para apurar o esquema de fura-fila da vacina contra a covid-19 na Capital. Ele afirmou que teve acesso aos autos do inquérito que apura o suposto envolvimento do prefeito Emanuel Pinheiro, do então chefe de gabinete Antonio Monreal Neto e da primeira-dama
Márcia Pinheiro que teria beneficiado 46 pessoas.
Paccola evitou citar nomes, mas sugeriu que a degravação contém nomes de membros da Câmara.
"Não sou eu, é a polícia, é a degravação do celular do prefeito Emanuel Pinheiro. Se vocês querem provas, está aí, no celular do prefeito, engendrando esquema de fura-fila de vacina na Capital. Ele aprovou a lei, propositura do nobre vereador Eduardo Magalhães do fura-fila de vacina, com multa de 21.800 reais para quem furar a fila. Pois bem, provado, na conversa dele com o coordenador de TI, está lá, degravado pela polícia no relatório técnico, ele com o coordenador, agendou 46 pessoas fora do tempo. Essa multa dá meros 1 milhão e 3 mil reais de multa pra ele pagar para a sociedade cuiabana" (SIC).
"O que nós temos pra revelar nesta Casa é estarrecedor. Do prefeito, do chefe de gabinete do prefeito, da primeira-dama, e aí não são suposições não, nós estamos falando de degravação do celular dessas pessoas. Nós estamos falando de prova técnica, eles falando e fazendo a organização criminosa, essa posso dizer, uma organização criminosa, chefiada pelo prefeito e pela primeira-dama", disse Paccola.