O recado foi dado para o governo federal de Jair Bolsonaro (PL), que é totalmente negacionista ao meio ambiente e ciência, na escolha da Time a uma indigenista e um cientista.
Uma líder indígena maranhense Sônia Bone Guajajara e o pesquisador Tulio de Oliveira que, juntamente com o virologista africano Sikhulile Moyo, foi responsável por sequenciar a variante ômicron do coronavírus na África do Sul. Foram escolhidos nesta segunda-feira (23) pela revista Time uma das cem pessoas mais influentes do mundo em 2022. Bone, que é coordenadora-executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), organização membro do Observatório do Clima, e cofundadora da Articulação das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga), foi reconhecida na categoria Pioneiros pelo seu trabalho em defesa dos povos indígenas.
“Uma liderança indígena entrar nessa lista é o reconhecimento da luta coletiva que viemos fazendo há anos em defesa dos nossos direitos e do nosso modo de vida. Isso nos motiva a seguir adiante porque é sinal de que estamos transpondo barreiras, ultrapassando todas as fronteiras da invisibilidade. Os povos indígenas merecem estar entre os cem mais influentes porque estamos na linha de frente da luta pela vida. Não é um mérito da Sonia Guajajara, mas sim dos povos indígenas brasileiros”, disse a ativista.
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