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Escândalo no MEC: pastor do gabinete paralelo esteve 35 vezes no Palácio do Planalto

CORRUPÇÃO NO MEC

15/04/2022 - 08:42 | Atualizada em 15/04/2022 - 18:27

Redação

Escândalo no MEC: pastor do gabinete paralelo esteve 35 vezes no Palácio do Planalto

Foto: Catarina Chaves/MEC - 10/02/2021

Como disse muito bem o senador Randolfe Rodrigues, o MEC deixou de ser um ministério de Educação para ser um "balcão de negócios", no governo de Jair Bolsonaro.

Os pastores evangélicos que operaram o gabinete paralelo no Ministério da Educação (MEC) durante a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro estiveram dezenas de vezes no Palácio do Planalto na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL). Os registros da segurança do Planalto contam 35 acessos do pastor Arilton Moura e outros 10 de Gilmar Santos, da Assembleia de Deus Cristo para Todos, segundo o Estadão.

Inicialmente, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) se recusou a fornecer os dados sobre as visitas, solicitados por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).

Como mostrou o Estadão em março, Gilmar e Arilton controlavam a agenda e a liberação de verbas do MEC durante a gestão de Milton Ribeiro. A dupla intermediava o acesso dos municípios a verbas da pasta e, em troca, pediam propina – no último dia 5, três prefeitos confirmaram numa audiência da Comissão de Educação do Senado ter recebido dos pastores pedidos de vantagem indevida.  

 

 

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