Escolha do candidato a senador da base governista de Mauro Mendes deve ficar por conta dos líderes partidários
ELEIÇÕES 2022
22/08/2021 - 11:35 | Atualizada em 23/08/2021 - 08:48
Cícero Henrique
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Foto: Reprodução
Por uma questão de autoridade, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, do partido Democratas, decidiu que o vice da chapa majoritária em 2022 ficará unicamente sob "sua responsabilidade". Mas, para o Senado, a escolha do candidato se dará de modo diferente — pelos partidos de sua base.
Na base de Mauro Mendes há muitos pré-candidatos a senador. Mas fica a pergunta: como escolher o postulante? Quais devem ser os critérios?
Comenta-se, na base governista, que, entre os critérios, estão pesquisas qualitativas e quantitativas, densidade eleitoral, alianças consistentes, nome sedimentado na sociedade e experiência política. Todos aceitarão tais “regras”? Talvez não, porque alguns se consideram como candidatos por direito divino.
Mas uma coisa é praticamente certa: o governador Mauro Mendes pode até opinar, mas certamente deixará a escolha do candidato a senador para os líderes dos partidos políticos que o acompanham. Eles terão de assumir responsabilidade pelo estabelecimento de critérios para a escolha do postulante e, ao mesmo tempo, para “segurar” aqueles que foram preteridos.
O senador Wellington Fagundes(PL), que conta com o apoio do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro(MDB), disputará mandato de qualquer maneira — seja na chapa de Mauro Mendes, seja na chapa de oposição.
Resta saber se a base governista vai indicar um coordenador para a escolha do candidato a senador? Com certeza sim.
Sem um coordenador, que seja respeitado e aceito por todos, o processo de escolha pode se tornar um verdadeiro caos.
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