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Notícias | Executivo

Acuado por denúncias e queda de popularidade, Bolsonaro ameaça golpe

Pesquisas mostram popularidade derretendo, com 52% de rejeição

08/07/2021 - 18:12 | Atualizada em 09/07/2021 - 09:49

Cícero Henrique

Acuado por denúncias e queda de popularidade, Bolsonaro ameaça golpe

Foto: Reprodução

Depois de atacar o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luis Roberto Barroso, o presidente Jair Bolsonaro, inconformado com a possibilidade de derrota na Câmara dos Deputados, que pode enterrar de vez a proposta de voto impresso, ameaçou um golpe de Estado. 

"Ou temos eleições limpas, ou não teremos eleição", ameaçou o presidente, em conversa com apoiadores.

A declaração revoltou integrantes de centro-direita e da esquerda, que cada vez mais se aproximam para exigir o impeachment do presidente.

Em meio a suspeitas de corrupção no governo, denúncias de que estaria à frente do esquema de rachadinha, juntamente com os filhos Carlos, Flávio e Eduardo, com a popularidade derretendo, Jair Bolsonaro reage com ameaças à democracia.

Perda de popularidade
A pesquisa XP/Ipespe divulgada hoje (8) 63% dos brasileiros desaprovam a maneira como o presidente administra o País (eram 60% na rodada anterior), 31% a aprovam (eram 34%) e os mesmos 6% da versão anterior não sabem ou não responderam.

Avaliação do governo
Rui ou péssimo: 52%  
Boa ou ótima: 25%
Regular: 21%

Eleições 2022
Pesquisa estimulada - eventual segundo turno: 
Lula 49% x Bolsonaro 35%
Ciro Gomes 43% x Bolsonaro 33%
Sergio Moro 34% x Bolsonaro 30%
Mandetta 35% x Bolsonaro 35%
João Doria 34% x Bolsonaro 37%

Intenções de voto para o primeiro turno 
Lula lidera com 38% (+6) 
Bolsonaro, com 26% (-2); 
Ciro Gomes, com 10% (+4); 
Sérgio Moro, com 9% (+2); 
Luis Henrique Mandetta, com 3%; 
João Doria 2%; 
Guilherme Boulos 2%,  
não sabe/Nulo 11%.

DATAFOLHA
Levantamento do Datafolha divulgado nesta quinta-feira (8) pelo site do jornal "Folha de S.Paulo" informa que a rejeição do presidente Jair Bolsonaro chegou a 51%, a pior marca registrada pelo instituto desde o início do mandato do presidente, em janeiro de 2019. Eram 45% no levantamento anterior, em maio.
 

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