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O ataque de "fúria", "sociopata" "aloprado"," desequilibrado", "descontrole": Bolsonaro é criticado por jornalistas e políticos

INTERNAR EM HOSPITAL PSIQUIÁTRICO

21/06/2021 - 18:21 | Atualizada em 22/06/2021 - 08:20

Redação

O ataque de

Foto: Reprodução

Nesta segunda-feira, dois dias após o Brasil ultrapassar a marca de 500 mil mortos por Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro mandou uma repórter calar a boca durante uma entrevista em Guaratinguetá, no interior de São Paulo. Ao ser questionado sobre o uso de máscara, Bolsonaro respondeu: "Eu chego como eu quiser, onde eu quiser, eu cuido da minha vida". O presidente tirou a máscara – equipamento necessário para reduzir a transmissão de Covid-19 – e mandou a repórter Laurene Santos, da TV Vanguarda (afiliada da Globo), calar a boca, quando ela o questionou novamente sobre o equipamento.

Pelo jeito Bolsonaro só fala grosso com mulheres.

Bolsonaro com certeza tem medo de homem.

O governador de São Paulo, João Doria, publicou no Twitter: Lamentável mais um surto verborrágico do presidente Bolsonaro contra a imprensa. O ato demonstra sua intolerância e descontrole. Minha solidariedade à jornalista agredida e aos profissionais atacados. A liberdade de imprensa é um direito que o atual governo insiste em confrontar.

O deputado federal Rodrigo Maia, No dia 9 de janeiro eu fiz um tuíte afirmando que Bolsonaro era covarde. Hoje, depois do episódio lamentável com a jornalista da TV Globo eu repito: Bolsonaro é autoritário e covarde!!!

Guilherme Boulos, A vida de mais de 200 milhões de pessoas está nas mãos de um sujeito violento, despreparado e covarde. O Brasil não respira enquanto Bolsonaro estiver no comando. Não podemos esperar 1 milhão de mortos para o impeachment. FORA BOLSONARO!

MDB Nacional, C A L A A B O C A J Á M O R R E U ! Liberdade de imprensa é um princípio da Constituição Cidadã de 1988.

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, Agressividade de Bolsonaro com jornalistas mostra um presidente descompensado, raivoso, que não tolera o contraditório. Uma pessoa assim não tem condições de governar e precisa sair o quanto antes. O genocida faz mal à saúde do povo e à democracia.




Nota oficial

O Cidadania se solidariza com a jornalista Laurene Santos, da TV Vanguarda, afiliada da Rede Globo na região do Vale do Paraíba e Região, covardemente atacada nesta segunda-feira (21) pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, simplesmente por fazer o seu trabalho: perguntar para informar.

Agressões de Bolsonaro à imprensa são uma constante e chama a atenção que seu alvo preferencial sejam mulheres. A pergunta era não só pertinente, mas fundamental em meio a uma pandemia: por que, em desrespeito à lei, o próprio presidente se recusa a usar máscaras?

Por que o faz, mesmo sabendo que, na falta das vacinas que ele deveria ter comprado, máscaras são um dos poucos instrumentos de combate à propagação do vírus da Covid, que já matou 500 mil brasileiros?

O destempero e o desequilíbrio diante de uma pergunta simples dizem muito sobre a sua responsabilidade nesse morticínio. Dizem muito também sobre o papel da imprensa livre numa democracia. Que o editorial do Jornal Nacional do último sábado continue a reverberar.

O povo não deve temer o governo. Nas democracias, o governo é que tem de temer o povo. Bolsonaro está com medo. E, acuado, reage como sabe: agride e ameaça. Mas, assim como a repórter da TV Vanguarda, Laurene Santos, as instituições democráticas não se deixarão intimidar.

Roberto Freire
Presidente Nacional do Cidadania

 
 

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