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Empresários e integrantes do governo do Amazonas são alvos de operação da PF e CGU nesta quarta-feira

02/06/2021 - 08:12 | Atualizada em 02/06/2021 - 17:51

Redação

Empresários e integrantes do governo do Amazonas são alvos de operação da PF e CGU nesta quarta-feira

Foto: Divulgação

A Polícia Federal, com auxílio co CGU, deflagrou hoje (2) em Manaus operação contra o desvio de recursos destinados à Saúde.

A PF cumpre mandados de prisão e busca e apreensão contra integrantes do governo estadual e empresários. A operação foi autorizada pelo STJ.

Segundo a Polícia Federal, trata-se da quarta fase da Operação Sangria, por meio da qual são investigados fatos relacionados a possíveis práticas de crimes, como pertencimento a organização criminosa, fraude a licitação e desvio de recursos públicos.

A Polícia Federal confirma que foram expedidos 25 mandados judiciais, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), sendo 19 mandados de busca e apreensão e 6 de prisão temporária, cumpridos na cidade de Manaus/AM e Porto Alegre/RS, além de sequestro de bens e valores.

governador do Amazonas, Wilson Lima, alvo de busca, teve o gabinete e residência vasculhado pelos agentes. O secretário de Saúde Marcellus Campêlo é um dos alvos de mandado de prisão. Ele não foi encontrado em dois endereços nos quais foi procurado. Foram detidos na operação Sérgio José Silva Chalub, Rafael Garcia da Silveira, Frank Andrey Gomes de Abreu, Carlos Henrique Alecrim John.

Segundo as investigações, há indícios de que funcionários do alto escalão da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas realizaram contratação fraudulenta para favorecer grupo de empresários locais, sob orientação da cúpula do Governo do Estado, de um hospital de campanha. De acordo com os elementos de prova, ele não atende às necessidades básicas de assistência à população atingida pela pandemia COVID-19, bem como coloca em risco de contaminação os pacientes e os funcionários da unidade.

Verificou-se, ainda, que contratos das áreas de conservação e limpeza, lavanderia hospitalar e diagnóstico por imagem, todos os três firmados em janeiro de 2021 com o Governo do Amazonas, cujos serviços são prestados em apoio ao hospital de campanha, contêm indícios de montagem e direcionamento de procedimento licitatório, prática de sobrepreço e não prestação de serviços contratados.

Os indiciados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de fraude à licitação, peculato e pertencimento a organização criminosa e, se condenados, poderão cumprir pena de até 24 anos de reclusão.


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