A CPI da Pandemia ouve nesta quarta-feira (18) o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.
Pazuello inicia falando sobre sua biografia e afirma que não há tratamento antiviral contra a covid-19 e que a prática off-label é sempre para o bem. Segundo ele, o desconhecimento 'nos fez liberar o carnaval em 2020' e que o desconhecimento também permitiu as eleições municipais e festas de fim de ano.
Pazuello ddesconversasobre sua célebre frase "Um manda, o outro obedece" e diz que 'foi apenas um jargão militar, um jargão simplório colocado pra discussão de internet' e afirma que o presidente Jair Bolsonaro 'nunca' o mandou cancelar qualquer contrato com o Butantan.
Pazuello 'esqueceu' do vídeo do presidente Bolsonaro afirmando com todas as letras: "Já mandei cancelar, quem manda sou eu, não abro mão da minha autoridade, até por que estaria comprando uma vacina que ninguém está interessado por ela, a não ser nós...".
Pazuello alega que 'nunca foi orientado ou desautorizado pelo presidente' e diz que respondeu a Pfizer, contradizendo depoimento da própria Pfizer e de Fabio Wajngarten.
O ex-ministro confirmou que oferta da Pfizer apresentada em 2020 seria de 70 milhões de doses, com entrega de 1,5 milhão em dezembro. Reconheceu que pode ter havido "equívoco" ao falar em 6 milhões de doses no dia 11/2 ao Senado
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