16/05/2021 - 09:20 | Atualizada em 16/05/2021 - 09:26
Diego Escosteguy
O presidente Jair Bolsonaro e seus principais ministros acreditam que o depoimento de Eduardo Pazuello será o pior momento do governo na CPI da Pandemia. Avaliam que o ex-ministro da Saúde dificilmente conseguirá aguentar incólume a pressão dos senadores.
Reservadamente, o presidente admitiu a pessoas próximas que seu amigo Dudu tem “pavio curto” e não “vai deixar barato” se ouvir “barbaridades do malandro” - uma referência a Renan Calheiros, relator da CPI. Se explodir ao não responder a alguma linha do interrogatório preparado por Renan, Pazuello pode acabar preso, alertou Bolsonaro a esses interlocutores.
Pazuello pode ficar em silêncio para não se incriminar. Mas pretende responder às perguntas que lhe forem feitas. Se levar adiante essa estratégia, o HC concedido por Ricardo Lewandowski pouco servirá.
Não faltarão questionamentos. Da defesa da cloroquina à crise de oxigênio em Manaus, passando pela lentidão na compra de vacinas, o ex-ministro está no centro das principais linhas de investigação da CPI.
O depoimento está marcado para quarta.
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