O Brasil bateu novo recorde e superou três mil mortes por covid-19 registradas em 24 horas. Entre segunda e terça-feira (23), foram registradas 3.241 vidas perdidas para a pandemia. Com isso, a quantidade de pessoas que não resistiram à covid-19 chegou a 298.676.
A Fiocruz identificou colapso nos hospitais, aumento desenfreado da contaminação e mortes, e recomenda um lockdown nacional.
Em audiência com representantes de laboratórios farmacêuticos na terça-feira, senadores pediram aceleração do calendário de entrega de doses de vacinas contra a covid-19 para o Brasil. Os convidados explicaram que não veem condições para isso, mas reforçaram a manutenção dos prazos previstos nos contratos já assinados com o governo federal.
É neste cenário que o presidente Jair Bolsonaro se reúne na manhã desta quarta-feira (24) com chefes de poderes, ministros e governadores para discutir medidas de combate à pandemia. Neste momento estão reunidos o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux, o presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira e o presidente do Senado Ronaldo Pacheco.
Ontem o presidente Bolsonaro fez um pronunciamento oficial em rede nacional e tentou demonstrar que investiu em vacinas desde o início da pandemia, o que não é verdade. O presidente sempre teve comportamento negacionista, criticou e ridicularizou o que chama de 'vachina', promove aglomerações deliberadamente e incentiva manifestações contra governadores que adotam medidas restritivas no comércio e incentiva até mesmo a invasão de supermercados.
O presidente convidou para a reunião desta quarta-feira apenas os governadores aliados. Ele aumentou ontem a lista dos participantes da reunião e incluiu ministros, governadores e até o ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello.
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nosso site, você concorda com tal monitoramento. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade.