Em reunião com a mesa diretora do
Conselho Nacional de Saúde (CNS), na última quinta-feira (18/03), representantes dos
Conselhos Estaduais de Saúde (CES) e Conselhos Municipais de Saúde (CMS) das capitais assinaram
carta conjunta com a
Frente pela Vida e se somaram ao movimento Fórum Nacional de Governadores, reforçando uma união nacional em defesa dos brasileiros.
Com isso,
conselheiros de saúde de todos os estados reafirmam a urgência de uma ação coordenada entre as três esferas de governo para diminuir o número de pessoas contaminadas e óbitos causados pela Covid-19.
O documento exige adoção imediata de medidas restritivas rígidas da circulação de pessoas com a implementação de um lockdown nacional por 21 dias para redução da transmissão.
Também exige a garantia do auxílio emergencial no valor de R$ 600 às pessoas em situação de vulnerabilidade, até o final da pandemia, e apoio às empresas em dificuldades de manter empregos e salários. As medidas devem estar associadas à aceleração da vacinação para toda a população, sob a coordenação do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
“Precisamos reforçar as medidas que podem frear o colapso que estamos vivendo no SUS e esta tragédia humanitária que virou o nosso país”, afirma o presidente do CNS, Fernando Pigatto.
“É um momento importante para nos reunir e afinar nosso discurso, porque a situação é muito calamitosa. Não imaginávamos, nem nos nossos piores pesadelos, que teríamos governos praticando o genocídio da população”, avalia o conselheiro municipal de saúde de Natal (RN) Sedru Cavalcanti.