A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) notificou, até a tarde desta quinta-feira (18.03),
282.595 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, sendo registrados
6.641 óbitos em decorrência do coronavírus no Estado,
67 nas últimas 24 horas.
Foram notificadas
3.417 novas confirmações de casos de coronavírus no Estado. Dos 282.595 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, 14.874 estão em isolamento domiciliar e 258.997 estão recuperados.
Entre casos confirmados, suspeitos e descartados para a Covid-19, há 488 internações em UTIs públicas e 544 enfermarias públicas. Isto é, a
taxa de ocupação está em 97,10% para UTIs adulto e em 66% para enfermarias adulto.
Dentre os dez municípios com maior número de casos de Covid-19 estão:
Cuiabá (60.860), Rondonópolis (21.974), Várzea Grande (17.849), Sinop (14.111), Sorriso (11.052), Tangará da Serra (10.517), Lucas do Rio Verde (9.882), Primavera do Leste (8.379), Cáceres (6.243) e Nova Mutum (5.501).
Toque de recolher é insuficiente
Para o deputado estadual e médico sanitarista Lúdio Cabral, as medidas adotadas até agora pelo governador Mauro Mendes são insuficientes e não conseguem impedir o aumento do contágio. “É importante o esforço de ampliar o sistema de saúde, mas é muito difícil fazer isso com rapidez, principalmente pela exaustão dos profissionais de saúde. Neste momento, não temos outro recurso para frear a pandemia além da quarentena. Uma quarentena feita de forma correta não cria os transtornos do toque de recolher. Na quarentena, o direito de ir e vir é preservado, mas as atividades não essenciais são fechadas e os serviços essenciais podem funcionar sem restrição de horário, evitando aglomerações. E essa medida precisa ser acompanhada de proteção econômica às pessoas e aos setores mais vulneráveis”, explicou Lúdio.
A lista detalhada com todas as cidades que já registraram casos da Covid-19 em Mato Grosso pode ser acessada por meio do Painel Interativo da Covid-19, disponível
neste link.