O grupo conservador MP Pró-Sociedade, fundado pela irmã da deputada Bia Kicis (PSL-DF), protocolou na Presidência da República pedido para que Jair Bolsonaro decrete 'Estado de Defesa'. Segundo o grupo bolsonarista, a medida seria para 'restabelecer a normalidade no país, em especial em alguns locais restritos e personalizados'.
A entidade 'exige' que a CGU, TCU e Polícia Federal investiguem todos os estados e governadores "à respeito dos bilhões de reais destinados ao combate à pandemia de coronavírus".
A entidade cita decisões do STF que determinaram que o Ministério da Saúde custeie leitos de UTI nos estados de São Paulo, Bahia e Maranhão sem que os gestores prestem conta de como gastaram o recurso.
As imputações distorcidas servem ao interesse de radicais bolsonaristas que voltaram a realizar manifestações nas redes sociais e diante de quarteis pedindo 'intervenção militar', o que é inconstitucional.
Em janeiro o Procurador-Geral da República Augusto Aras, fiel seguidor de Bolsonaro, sugeriu que "o agravante da crise sanitária" poderia justificar a decretação de "Estado de Defesa".
Na hipótese de decretado o Estado de Defesa, o Congresso Nacional deveria aprová-lo em dez dias.
A hipótese é inaceitável, considerando que o responsável pelo caos sanitário é o próprio Presidente Jair Bolsonaro. A informação está sendo compartilhada nas redes sociais por radicais que apoiam o presidente incondicionalmente ( uma minoria de 14%. segundo pesquisa Datafolha).
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