O jornal O Globo revelou hoje (21) a morte do médico João Feitosa, de 28 anos, que participava dos testes da vacina contra a covid-19 AstraZeneca/Oxford. Ele morreu em decorrência da covid-19, segundo o jornal.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que foi notificada do óbito em 19 de outubro, e que foi informada que o comitê independente que acompanha o caso sugeriu pelo prosseguimento do estudo.
"O processo permanece em avaliação", disse a agência. A Anvisa não confirmou se o médico participava do grupo que recebeu placebo, ou do que recebeu a vacina.
A previsão do Ministério da Saúde é desembolsar de R$ 1,9 bilhão para o projeto AstraZeneca/Oxford, e espera oferecer 100 milhões de doses no primeiro semestre da vacina, caso os estudos confirmem sua eficácia e segurança. Além disso, prevê produzir mais 165 milhões de doses no Brasil no segundo semestre.
Nota da Anvisa sobre a morte do voluntário
"Em relação ao falecimento do voluntário dos testes da vacina de Oxford, a Anvisa foi formalmente informada desse fato em 19 de outubro de 2020. Foram compartilhados com a Agência os dados referentes à investigação realizada pelo Comitê Internacional de Avaliação de Segurança. É importante ressaltar que, com base nos compromissos de confidencialidade ética previstos no protocolo, as agências reguladoras envolvidas recebem dados parciais referentes à investigação realizada por esse comitê, que sugeriu pelo prosseguimento do estudo. Assim, o processo permanece em avaliação.
Portanto, a Anvisa reitera que, segundo regulamentos nacionais e internacionais de Boas Práticas Clínicas, os dados sobre voluntários de pesquisas clínicas devem ser mantidos em sigilo, em conformidade com princípios de confidencialidade, dignidade humana e proteção dos participantes.
A Anvisa está comprometida a cumprir esses regulamentos, de forma a assegurar a privacidade dos voluntários e também a confiabilidade do país para a execução de estudos de tamanha relevância.
A Agência cumpriu, cumpre e cumprirá a sua missão institucional de proteger a saúde da população brasileira." (Com informações do G1)
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