13/10/2020 - 14:49 | Atualizada em 14/10/2020 - 09:08
Cícero Henrique
Onze candidatos disputam uma vaga para o Senado Federal, nas eleições suplementares em Mato Grosso.
Confira um pequeno perfil dos 11 candidatos na eleição suplementar para o Senado por Mato Grosso, por ordem alfabética.
Carlos Fávaro (PSD)
Carlos Fávaro é produtor rural, foi vice-governador de Mato Grosso entre 2015 e 2018 e ocupa interinamente a vaga no Senado deixada por Selma Arruda. Tem o apoio de MDB, PP, PTB e PV.
Coronel Fernanda (Patriota)
Rubia Fernanda Siqueira atua na Polícia Militar de Mato Grosso desde 1996. O partido Republicanos também apoia sua candidatura.
Euclides Ribeiro (Avante)
O candidato é empresário e advogado. Sua coligação tem o apoio de PDT, PSB e PROS.
Elizeu Nascimento (Democracia Cristã)
O candidato da DC é sargento da PM de Mato Grosso e deputado estadual. Sua chapa também conta com o apoio do PSL.
Feliciano Azuaga (Novo)
Azuaga é economista e professor na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat).
José Medeiros (Podemos)
Medeiros é deputado federal, tendo sido senador entre 2015 e 2018. Atuou na Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Nilson Leitão (PSDB)
Leitão foi prefeito de Sinop (2001-2008), deputado estadual (1999-2000) e federal (2011-2019). Sua chapa também conta com o apoio de DEM, PL e PTC.
Pedro Taques (Solidariedade)
Taques foi senador (2011-2014) e governador do estado (2015-2018). Ex-procurador da República, sua coligação também conta com o apoio do Cidadania.
Procurador Mauro (PSOL)
Mauro Lara de Barros é procurador da Fazenda Nacional e músico.
Reinaldo Morais (PSC)
Morais é empresário do ramo alimentício. Sua candidatura também conta com o apoio do PRTB.
Valdir Barranco (PT)
Barranco foi prefeito de Nova Bandeirantes (2005-2009) e é deputado federal desde 2015. Sua candidatura tem o apoio do PC do B.
Mas até as ruas, os postes, as urnas e, quiçá, as crianças de 7 anos sabem que os candidatos são de mediana para não dizer outra palavra.
Mas há uma questão crucial: os eleitores vão dar o “céu” para o eleito e o “inferno” para Mato Grosso(população que serve de massa de manobra)? Parece confuso. Vamos tentar esclarecer.
. O que se está dizendo é um fato — uma constatação — e não uma interpretação. Trata-se de uma questão objetiva.
O Brasil — assim como Mato Grosso — vive uma crise econômica gigante. Os recursos das prefeituras minguaram e o prefeito que não tiver apoio dos governos federal e estadual terão dificuldade para gerir as contas públicas — com a possibilidade, inclusive, de atrasar salários a partir de 2021.
O senador que eleger vai votar contra tudo que é favorável aos servidores, votará a favor do agronegócio, do corte de salários e funcionários.
O ano de 2021 e 2022 é fundamental para a carreira de servidores públicos municipais, estaduais e federal, diante dos ajustes fiscais e econômicos propostos pela equipe do governo Bolsonaro, que deverá ter o aval do Congresso Nacional.
Os maiores prejudicados serão justamente a categoria de servidores públicos, com ajuste fiscal da equipe da Fazenda do governo federal.
Pelo perfil dos candidatos apresentados acima, a maioria são favoráveis as medidas do governo federal no que diz respeito aos cortes as medidas de contenção de despesas, e favoráveis a liberação de mais recursos para o agronegócio.
Repete-se a pergunta que não ousa calar: os eleitores vão dar o “céu” para o senador eleito e o “inferno” para Mato Grosso(população que serve de massa de manobra)?
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