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Notícias | Executivo

Governador lembra que seu primeiro decreto determinou auditoria em contratos de Silval

22/08/2017 - 19:44 | Atualizada em 22/08/2017 - 20:06

Cícero Henrique

Pouco depois da TV Centro América noticiar mais um trecho da delação premiada do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), desta feita relatando um suposto acordo com Pedro Taques (PSDB), atual governador, para que este não fiscalizasse sua gestão, veio a resposta oficial do tucano. Por meio de nota o governador assevera que o peemedebista se vale do instrumento da delação premiada 'para fazer vingança pessoal ou comércio para atender interesses outros'. 

A nota recorda ainda que o primeiro decreto de Pedro Taques logo após empossado 'determinou a suspensão de pagamentos e auditagem de todos os contratos da gestão anterior'. Em seguida, lembra que 'talvez por essa razão o ex-governador atribua a Pedro Taques a responsabilidade pelas ações judiciais e operações policiais que levaram à prisão não apenas de Silval Barbosa, mas de sua esposa e um de seus filhos'.

Sobre a denúncia de Silval Barbosa sobre suposto caixa 2 na campanha do tucano, o governo lembra que sua prestação de contas foi aprovada por unanimidade pela Justiça Eleitoral.

Confira abaixo a íntegra da nota:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

O Governo do Estado de Mato Grosso vem a público esclarecer o que segue:

01 - O Governo do Estado não tem conhecimento sobre o teor da delação feita pelo ex-governador Silval Barbosa até a presente data.

02 - O governador Pedro Taques lembra que foi adversário do ex-governador nas duas eleições que disputou, sendo a primeira para senador, em 2010, e a segunda para governador, em 2014.

03 - O governador lembra ainda que possui vários adversários e desafetos na vida pública, inclusive políticos, entre os quais João Arcanjo Ribeiro, Hildebrando Pascoal, Silval Barbosa e José Geraldo Riva. E que nunca fez acordos com tais pessoas.

04 - Com um histórico de 15 anos atuando no Ministério Público Federal, Pedro Taques tem uma história de combate ao crime e aos criminosos. Como governador, seu primeiro decreto (001/2015) determinou a suspensão de pagamentos e auditagem de todos os contratos da gestão anterior. Talvez por essa razão o ex-governador atribua a Pedro Taques a responsabilidade pelas ações judiciais e operações policiais que levaram à prisão não apenas de Silval Barbosa, mas de sua esposa e um de seus filhos.

05 - Quanto às ilações sobre eventuais doações eleitorais irregulares, trata-se de mais uma leviandade criminosa daqueles que se utilizam do instrumento legal da Delação Premiada para fazer vingança pessoal ou comércio para atender interesses outros. Pedro Taques reafirma o que já disse em outras situações: sua prestação de contas relativa à campanha eleitoral de 2014 foi aprovada pela Justiça Eleitoral por unanimidade.

06 - O governador aguarda ter acesso à delação para conhecer eventuais acusações contra si para poder se manifestar.

Cuiabá- MT, 22 de agosto de 2017.

GCOM – Secretaria do Gabinete de Comunicação do Governo do Estado de Mato Grosso

 

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