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Notícias | Executivo

Fex é a esperança para Mato Grosso colocar duodécimo em dia, diz governador

16/08/2016 - 14:26

Jô Navarro

A reunião de representantes dos Poderes - Assembleia Legislativa, Tribunal de Contas, Tribunal de Justiça e Ministério Público - terminou com mais uma notícia ruim. Segundo o governo, a parcela agendada para amanhã, dia 17, e a do dia 25, destinada ao pagamento de salários, também não serão pagas. A parcela de 20 de julho, de aproximadamente R$140 milhões, ainda não foi paga.

Uma comissão foi criada pelos Poderes para acompanhar o fluxo de caixa do Estado. Para o governador Pedro Taques (PSDB) assim haverá maior transparência e 'todos poderão acompanhar diária, semanalmente, todas as contas de Mato Grosso para que possamos honrar os salários dos servidores públicos do nosso Estado”.

Em outras palavras, o governador divide a responsabilidade com os Poderes. Para honrar o pagamento dos servidores do executivo, não paga o montante destinado ao pagamento dos servidores do TCE, ALMT, MPE e TJ, que terão que fazer malabarismo contábil para não atrasar seus próprios pagamentos.

Para o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Antonio Joaquim, o problema é a falta de transparência. “Há dois fatos que não se discutem. O primeiro são as leis orçamentárias que devem ser cumpridas. O segundo é a crise do fluxo de recursos financeiros. É preciso fazer um readequamento. O problema, na minha opinião, é a falta de transparência', disse.

O presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Maluf (PSDB), assinalou que 'todos os poderes vão passar por uma reengenharia financeira. Investimentos serão postergados para que possamos colaborar com o pagamento dos salários”.

A desembargadora Clarice Claudino representou o Tribunal de Justiça e pontuou que órgão tem recursos próprios que podem ser utilizados neste momento, mas 'não se tem reservas infinitas”.

O procurador-geral de Justiça, Paulo Prado, disse que está segurando a licitação para a promotoria de Várzea Grande, de aproximadamente R$ 25 milhões, e a de Rondonópolis, para garantir os salários de seus servidores. Prado considerou, no início de agosto, recorrer ao TJ para o Governo mantenha os repasses para os Poderes em dia.

O governador Pedro Taques seguiu para Brasília logo após o encerramento da reunião, em busca de recursos do FEX, que são direito de Mato Grosso e ainda não foram repassados pela União.

“Em Brasília teremos uma reunião com governadores de vários Estados para buscar recursos. Um exemplo é o FEX (Auxílio Financeiro para Fomento às Exportações), na ordem de R$ 400 milhões que a União deve para Mato Grosso. Também vamos em busca de dinheiro novo e repasses que estão atrasados”, explicou Taques.

 

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