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Notícias | Executivo

Governador faz apelo a servidores para que encerrem greve

14/06/2016 - 12:31

Gustavo Nascimento

O governador Pedro Taques pediu para que os servidores públicos estaduais, paralisados desde o dia 31 de maio, interrompam o movimento grevista e retornem aos postos de trabalho. O chefe do Executivo conclamou a categoria a aceitar a proposta de Reajuste Geral Anual (RGA) e aderir ao Pacto por Mato Grosso.

Em entrevista ao programa Opinião da TV Pantanal, o governador pediu para que os servidores entendam o momento de crise em que o país se encontra e aceitem a proposta de RGA de 6%, aderindo assim ao pacto por Mato Grosso.

“Eu quero pedir aos servidores do nosso estado. Nós precisamos de vocês, não há Estado sem servidores públicos valorizados, precisamos dos servidores, mas eu não posso pagar agora”, afirmou.

Taques reforçou que o Estado mantém amplo diálogo com a categoria e ao longo dos meses mais de cem reuniões foram realizadas com o Fórum Sindical, sindicatos e categorias. O governador afirmou ainda que vem cumprindo com o compromisso de conceder os reajustes das carreiras aprovados em lei, como no caso dos profissionais da educação que tiveram um reajuste de 14% em dois anos e os da Polícia Civil que receberam um aumento de 10% este ano.

Segundo o governador, somente Mato Grosso e o estado do Paraná se dispuseram a pagar o RGA em 2016, enquanto as outras 25 unidades da Federação se recusaram a, sequer, debater o aumento com os trabalhadores.

O RGA será pago em três parcelas, a primeira para setembro deste ano, a segunda para janeiro e a terceira para abril de 2017. Taques se comprometeu a quitar o restante do reajuste após Mato Grosso atingir a limite prudencial determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que determina o limite de gastar 49% da receita com os salários do funcionalismo público. “No momento que nós chegarmos a 49%, qualquer diferença para baixo disso, nós pagamos mais 5,28%”, afirmou. Na proposta, o Governo também se compromete a quitar as diferenças retroativas a maio de 2015.

O governador esclareceu que o Estado faz todo o esforço possível para honrar a folha salarial e que caso concedesse o aumento integral seria obrigado a atrasar e até mesmo a parcelar os pagamentos. “Se pagarmos o RGA vamos ter que fazer igual a 15 estados que estão pagando até o dia 5 os salários de quem ganha até R$ 2 mil e quem ganha acima parcelado em três vezes. Nós fazemos conta, todo o RGA custa R$ 628 milhões até dezembro, não temos este recurso”.

 

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