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Notícias | Executivo

Pedro Taques pede a Temer renegociação diferenciada para dívida dos estados

01/06/2016 - 15:27

Redação

O governador do Mato Grosso, Pedro Taques, se reuniu hoje (1°) com o presidente interino, Michel Temer, e tratou da renegociação da dívida dos Estados e do Distrito Federal com a União. Segundo Taques, Temer demonstrou preocupação com o problema e sinalizou que pode fazer uma reunião com os governadores na próxima semana para discutir a questão.

Pedro Taques relatou ter apresentado a Temer a sugestão de que a renegociação seja feita de forma diferenciada para cada estado, de acordo com as condições de cada um.

“Não podemos tratar todos os estados da mesma forma nessa renegociação da dívida. E é necessário que tenhamos uma carência, quem sabe de um ano, quem sabe de dois anos para que os estados tenham um espaço orçamentário para fazer investimentos, notadamente em infraestrutura, porque isso cria emprego”, disse o governador, após o encontro como Temer. Taques disse que defende o prazo de carência de dois anos para o pagamento.

“A União não vai resolver os problemas de desemprego, do seu déficit, sem que os estados estejam junto. E, para isso, os estados precisam dessa renegociação [da dívida]”.

Segundo Taques, a dívida do Mato Grosso com a União é de R$ 6 bilhões.

“Não é possível que os estados membros continuem sendo departamentos da União Federal. Nós precisamos ter uma Federação que seja uma Federação correta, em que as unidades parciais tenham autonomia”.

Para ter esta autonomia, o governador cobrou que o Governo Federal realize o seu ajuste fiscal, a exemplo de Mato Grosso, e não funcione como um “agiota” na dívida com os estados, pois o que precisa ser feito é uma renegociação da dívida com todos os estados.

De acordo com o governador, os casos precisam ser analisados de maneira individual. “Reconhecemos o esforço dos vários governadores em fazer um ajuste fiscal para que os estados possam contribuir. Agora, nós não podemos tratar todos os estados na mesma forma nesta renegociação da dívida”.

Segundo Taques também será necessário um tempo de carência de um a dois anos para que os estados tenham um espaço orçamentário e façam investimentos em infraestrutura, criando mais empregos. “Temos 12 milhões de desempregados no Brasil e não diminuiremos este número sem ajuda dos estados. E nós, governadores, não aguentamos mais pagar dívidas e nos transformarmos em síndicos de uma massa que está falida”.

 

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